quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

NCT 2021 e seus 21 membros voltaram com um álbum que reflete o Universo do grupo.

 No dia 14 de Dezembro o NCT fez seu comeback para o projeto anual com os membros ativos e trouxe o que eles fazem de melhor, todas as possibilidades.

por Torya Zanella

fonte: NCT oficial Twtter @NCTsmtown


Eu não tenho ideia de como o NCT consegue fazer o que eles fazem.

No dia 14 de Dezembro o grupo masculino NCT, da SM Entertainment, fez seu comeback com o projeto que traz todas as units em um mesmo álbum. O álbum intitulado “Universe” com 13 músicas mostrou todas as cores e possibilidades que o grupo consegue trazer.

O grupo é composto de uma unit rotativa (NCT U) e três fixas (NCT 127, baseada na coreia; NCT Dream, com os mais novos do grupo; WayV, baseada na china), o som ‘barulhento’, cheio de informações, com vocais distintos e únicos, como todo artista da SM, e rappers que estão mostrando que a mesma empresa também tem potencial de formar rappers competentes mostrou que não veio para brincadeira.

Com o sistema de número não definido de membros e assim tendo múltiplas possibilidades de combinações, de testar diferentes estilos, formatos e line-ups, apresentando todo e qualquer tipo de música, do estilo à forma, dos timbres vocais e intensidades é o que fez a sonoridade do grupo ser tão distinta.

E por isso mesmo sempre trazem músicas com ares novos e que quase sempre são acompanhadas das frases: “só o NCT conseguiria fazer isso”





Das 13 músicas, nós tivemos: três são das units fixas, “Earthquake” do NCT 127, “Dreaming” do NCT Dream e “Miracle” do WayV e duas faixas títulos para o álbum.

A primeira sendo “Universe (Let’s Play Ball)” como pre-release lançado no dia 10 de Dezembro com uma das combinações do NCT U (uma fascinante a propósito). E se quiser saber o que penso apenas dela, segue o link da minha reação no YouTube.

E “Beautiful”, com todos os 21 membros participantes do projeto, foi lançada junto com o álbum. Música essa que me deixou emotiva desde o início e me lembrou uma das músicas de fim de ano da Globo. E você pode ver a minha reação a ela e comentários sobre neste link aqui.




Com uma grande diversidade de estilos, o álbum começa intenso com uma música dos main rappers do grupo (Taeyong, Mark e Yangyang) seguido de músicas intensas, dançantes e voltadas para o hip-hop, mas com o passar das faixas a ambientação dos sons vai aos poucos se transformando para músicas mais alegres e felizes até terminar o álbum com outras muito focadas nos vocais, baladas emotivas que terminam na faixa título “Beautiful”.

A última com letras cativantes sobre se manter no seu caminho, sonhar e apesar das dificuldades, lembrar que aqueles que te amam sempre estarão ao seu lado.


MINHA ESCOLHA MUSICAL


Essa foi difícil. 

Eu tenho uma grande dificuldade em escolher uma (única) música quando o assunto é o NCT, ainda mais em projetos do NCT U, a versatilidade e exploração de sons sempre me deixa intensamente presa a tudo o que eles lançam.

Mas posso dizer que nesse trabalho eu tive um grande afeto por “New Axis”, “Dreaming” e “Beautiful”.

A letra de “Beautiful” me acertou em cheio, digamos que ela teve um enorme peso emocional em mim devido a acontecimentos recentes na minha vida. Vai para a minha lista de favoritas.

“Dreaming” me prendeu desde o teaser lançado na semana anterior ao do álbum e também porque é uma música do NCT Dream e eu tenho um lugar especial no meu coração para essa sub-unit.

“New Axis” me deixou com torcicolo porque eu fiquei batendo cabeça ao ouvir ela por 20 minutos seguidos. Eu tenho um ponto muito fraco quando o assunto são os rappers, ainda mais quando são os que sabem o que estão fazendo.


Mas se eu puder apenas escolher uma, eu fico com “New Axis”, por ser um projeto de formação NCT U e esse ser o intuído dos álbuns NCT2021, NCT2020 e NCT2018, mas as outras duas têm lugares especiais no meu coração.


CONCLUSÃO


Eu sempre me coloco em situação de esperar tudo e nada do NCT, por eles terem um histórico enorme de experimentação tudo pode acontecer.

Essa é a parte que eu sempre me apaixono mais e mais pelo grupo. “Universe” é um deleite para os fãs que conhecem o histórico do grupo, senti falta de uma música em chines, já que uma das units fixas é chinesa.

Mas para aqueles que não são tão próximos ao grupo e ao que eles costumam fazer, um projeto NCT U é interessantíssimo de se ouvir.

Por naturalmente terem diversos estilos e subgêneros em suas músicas, algumas mais focadas no rap, outras nos vocais, das mais calmas às mais dançantes, além das super energéticas, eu acredito que pelo menos um trabalho do NCT U qualquer pessoa pode gostar.

Acredito que você, sendo quem quer for e gostando do que for, consegue gostar de pelo menos uma música do NCT de tão diversificadas que elas são.

Para o álbum eu entrego um 9,5 de 10 e para as faixas título 5 de 5 para "Universe" e 4,9 de 5 para "Beautiful" (isso é só uma graça minha) porque me fez ter ligar para minha terapeuta depois de ouvir ela e chorar por causa dela



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O boygroup ATEEZ trouxe em um Epílogo uma síntese do que e QUEM eles são

 No dia 10 de Dez o grupo ATEEZ fez seu comeback e trouxe com eles a sua essência concentrada.

por Torya Zanella

fonte: ATEEZ oficial Twitter @ATEEZofficial


Na sexta dia 10 de dezembro o grupo ATEEZ fez seu comeback com o álbum intitulado como ZERO: FEVER EPILOGUE com dois singles, um pré-release chamado "Turbulence" que foi lançado dia 3 de dezembro e “The Real” no dia 10 com o lançamento do álbum completo. Os dois contando com MV’s e como sempre o ATEEZ aparece com músicas em polos opostos do espectro sonoro e as duas funcionam dentro da sua marca registrada.

A palhaçada, a audácia e a melancolia.

Mas, apesar de me deixar feliz em alguns aspectos, também me deixou um pouco incomodada em outras. 

O full álbum de 10 músicas é na verdade, na minha opinião, um mini álbum de novas músicas com todas as outras sendo as versões gravadas da apresentação do reality Kingdom que o grupo participou esse ano de 2021.

O grupo de oito garotos lançaram o álbum que começa com uma vibe tranquila e melódica, as tais músicas passionais do grupo que tem grande enfoque em melodias longas e emotivas. 

Como “Turbulance”, o pré-release com MV (que você pode ver a minha reação e comentários nesse link) onde eles mostraram seu poder vocal com os leves contrastes dos rappers que também escolheram tons vocais mais tranquilos e emotivos para a faixa.

Os piratas do K-Pop decidiram por um álbum mais focado em músicas emotivas. Com algumas músicas em versão coreana, outras das apresentações do reality Kingdom, as três primeiras em ambientações emotivas e apenas uma, “The Real”, em um estilo mais intenso e relativamente agressivo.

“The Real” foi o single lançado junto com o álbum no dia 10 e foi a música mais ATEEZ que o grupo já fez, incluindo o MV, algo que eu comentei na minha reação lá no YouTube. A música me agradou bastante.

E tudo isso me levou a pensar que esse álbum foi única e exclusivamente feito para os fãs do grupo.


fonte: ATEEZ oficial Twitter @ATEEZofficial


MINHA ESCOLHA MUSICAL


Pessoalmente eu prefiro músicas mais agressivas e intensas, que tenham uma leve “vibe dark”. Músicas muito melancólicas não me agradam.

Baladas são interessantes e tudo mais, ótimas escolhas para mostrar vocais poderosos, mas eu não consigo sentir os pelos arrepiaram com as do ATEEZ. As únicas vezes que sinto (quase como se a alma queira sair do corpo de animação) são nas músicas mais intensas e agitadas deles.

A faixa título “The Real” foi a minha escolha. 

Geralmente não escolho músicas título porque elas são ”feitas para serem gostosas” e isso às vezes sinto que me deixa em posição de quem não teve a decência de procurar sobre as b-sides do artista.

Mas quando se trata do ATEEZ eu sempre amo as faixas títulos e fico com o pé atrás nas b-sides.


CONCLUSÃO


Por essas e outras eu digo que esse álbum foi feito e pensado nos fãs do grupo e no que lhes agradaria. No que eles já gostam e admiram no grupo.

Minha nota para o álbum é 7 de 10.

O talento está ali, mas muito daquilo eu já ouvi e como, apesar de adorar o ATEEZ, eu não sou fã, não de pertencer ao fandom, esse álbum não é para mim. 

As músicas título recebem 4 de 5 para “Turbulence” e 5 de 5 para “The Real”.

Músicas únicas e que mostram o ATEEZ que os fãs amam e isso é muito importante, não é um álbum para qualquer um, acredito que esse álbum tem muito mais um fator emocional para quem já os acompanha a tempos do que para um ouvinte casual.



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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

NCT 127 - The Link Tour, critica de um show online

por Torya Zanella 20-12-2021

fonte: NCT 127 Twitter oficial @NCTsmtown_127

No dia 17, 18 e 19 de Dezembro o grupo NCT 127 fez concertos no  Gocheok Sky Dome em Seoul, Coreia do Sul, depois de dois anos sem shows presenciais devido à pandemia. E no dia 19 a transmissão do show foi feita pela companhia Beyond The Live para que os fãs que não pudessem estar presencialmente tivessem a chance de ver o grupo.

E eu fui um desses fãs e hoje vou contar um pouco da minha experiência de acordar às 4h30 da manhã, quase acordar a casa toda e ainda ter chorado, duas vezes, de raiva e de tristeza.

O COMEÇO


Vamos começar com: o show começava às 5h da tarde para eles, o que aqui no Brasil significa uma diferença 12h pelo fuso horário, ou seja 5h da manhã por aqui. E quem disse que eu consegui dormir direito do sábado (18) para o domingo (19)? Não dormi.

Acordei cedo ainda podre de sono e fui fazer um café e ligar o computador. A plataforma do Beyond The Live é um canal dentro do site/aplicativo V Live, se você já acompanha o K-pop conhece muito bem o queridinho das lives dos idols que está com os dias contados.

Mas isso é história para OUTRO dia.

Até porque o fato do show ser online e eu ter de ver ele pelo computador foi a minha raiva da madrugada, eu estou de estadia na casa dos meu pai para as festas de fim de ano e só trouxe meu notebook e ele superaqueceu no meio do show e eu tive que reiniciá-lo. O que só me rendeu raiva e torcer pro app do celular do V Live estar funcionando no meu celular.

SOBRE A EXPERIÊNCIA


O show começou praticamente em ponto, como todos os outros shows de K-Pop que eu já fui, e todos os outros concertos online que eu vi (de K-Pop) durante o ano passado devido a pandemia.

Foi maravilhoso, o grupo começou o com show com uma abertura espetacular em que um vídeo era passado, contando um pouco do tema do concerto, se conectar, o que fez todo o sentido, porque a turnê foi intitulada “The Link”.


fonte: @Kpop_Herald no Twitter


(turnê que por acaso me parece que vai ser levada a outros países, mas nada muito confirmado e menos ainda datas marcadas, apenas os três dias no Gocheok Sky Dome em Seoul e um post no Twitter oficial do NCT127 de que pretendem fazer uma turnê mundial)


Depois disso, cada integrante apareceu em uma estrutura de metal personalizada com luzes que se assemelhavam aos desenhos mostrados no VCR e assim completando uma entrada triunfal com luzes, vídeos no telões e músicas instrumentais intensas.

Abriram o show com as algumas faixas títulos recentes, "Kick It", "Lemonade" e o trabalho mais recente com o projeto NCT 2021, "Earthquake". A última me surpreendeu com o palco móvel que foi elevado e ainda se inclinava, não é fácil dançar em lugares assim.


fonte: @Kpop_Herald no Twitter

E isso foi só o primeiro palco "divertido" da noite, como chamei os palcos “diferentões”. Tiveram outros momentos em que o grupo se deslocava pelo estádio por carrinhos decorados que foram palco de músicas alegres e intimistas que me fizeram abrir um sorriso enorme.

O show seguiu com faixas dos últimos dois álbuns do grupo e antigas queridinhas do público, solos e mais.

Terminando o segundo set (antes do Encore) com antigas faixas títulos como “Simon Says” e “Cherry Bomb”, músicas icônicas do grupo e que não podiam faltar ao menos uma menção a elas devido a história do grupo.


Tenho certeza que quem estava no lugar físico ficou com muita vontade de gritar em amores, mas as restrições na Coreia sobre barulhos e gritos em show não permitia. 

De acordo com o que pesquisei era por questões de como o vírus ainda está em circulação e por ele ser transmitido pelo ar, foi determinado que além de ficarem ao menos um assento de distância, ninguém poderia gritar, contar e muito menos fazer os conhecidos fan chants.

MAS… voltando a minha experiência de quem assistiu ao vivo pela internet, eu sei que não é a mesma coisa, que uma crítica de show deveria ser feita quando se vai fisicamente para um show, mas nas circunstâncias em que estamos ainda é complicado fazermos isso.

E meu conteúdo é focado em K-Pop, algo que fisicamente ainda está longe de mim.

PORÉM o mais interessante, do meu ponto de vista e levando em consideração uma conversa que tive com um professor de produção na faculdade, hoje assistir um show já se tornou outra experiência, transmissões ao vivo se tornaram algo que logo mais será muito comum na nossa rotina de consumo de conteúdo artístico.

Então decidi falar sobre isso.


CONSIDERAÇÕES GERAIS


Me assustei quando percebi que eram 8h da manhã e o show tinha acabado de terminar, eu estava lá desde às 5h. Foram 3h de show, considerando dois sets, divididos por outros VCRs e alguns minutos de conversa entre eles e no meio deles, também. 

fonte: @Kpop_Herald no Twitter

Foram performadas 34 músicas desde os títulos e b-sides de todos os estilos que o grupo é conhecido por, e performances solos e em grupo, dos dançarinos, dos rappers e cantores. 

O grupo mostrou serem grandes performers, não apenas artistas, mas performers mesmo, com um show de 3h e mais de 30 músicas com, o que eu achei, pausas e divisões de solos (e subgrupos) estratégicas para que pudessem se recompor, trocar figurinos e respirar.

A estamina necessária para um concerto desse porte é enorme, parabéns aos nove garotos.


Mas vou deixar um link para o reddit onde eu achei a tracklist do show caso você queira saber, porque eu não consegui guardar de cabeça a ordem, foram MUITAS músicas.


CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS


O que mais me chamou a atenção foi a narrativa contada no concerto, com músicas intensas para a entrada, mudando para algumas mais leves e amigáveis, como se tivessem reencontrado um antigo amigo (o que me lembra o tema do concerto e seu nome).

Um VCR contando sobre, o que me pareceu, um fã (representado por um gato, pelo menos as "mãos" mostradas eram patas de gato) acordando de um sonho onde conhecia todos os membros do NCT 127 durante os afazeres da vida cotidiana.

Sendo seguido do segundo set mais focado no palco central e nos carrinhos móveis, o que me deixou muito preocupada porque o palco era móvel. Ele se inclinava em uma elevação durante a performance, que ficou icônica esses dias com os fãs, da música “Love On The Floor”.

fonte: @Kpop_Herald no Twitter

Que eles levaram bem a sério e apresentaram uma coreografia de chão, mas o palco se inclinava em torno de 45 graus (sem um cinto de proteção, apenas um espaço para travar os pés) e assim quem estava na platéia poderia ver com mais facilidade. 

Ah e ele ainda girava no eixo, para todos verem os nove dançando.

A própria introdução do show teve estruturas suspensas em que eles se prendiam por cintos de segurança, os palcos elevados tinham proteções laterais, os carrinhos móveis também com proteções laterais e portinholas, mas o palco inclinado e giratório só tinha uma pequena lateral elevada, que eles utilizaram para manter o equilíbrio com os pés… 

Foi incrível, uma performance única, mas deu um medo de que alguém poderia cair nessa hora.


Tive uma grande ressalva que, por ser um show online em que quem está assistindo apenas consegue ver o ponto de vista que a câmera está filmando eu esperaria que isso fosse melhor coordenado. 

Em diversos momentos o foco de quem cantava foi perdido, ou o corte acabava em um ângulo estranho e por diversas vezes, por mais que um fã queira ver de perto o rosto do seu artista favorito, ele também quer ver a performance como um todo, e eu senti um pouco de falta de ver a “cena inteira”, vamos dizer.

Eu gostaria de ter visto alguns cortes onde o palco, a dança, todo o conjunto de performance fosse mais aparente. E sim eu sei que isso significa ter uma cena mais distante e menos detalhada do artista.


Mas também é uma preferência pessoal de quem compra cadeiras mais ao longe na platéia, para qualquer show que seja, para poder ver o show como um todo.

Isso deve ser resquício de quando eu fazia parte de um grupo de dança e teatro.


CONCLUSÃO


Mas no fim de tudo, foi um ótimo show, que rendeu muitas emoções, incluindo o gatilho emocional que foi a última música do encore, chamada “Promise You” em que eles contam como sentem falta de alguém especial e prometem que vão ver essa pessoa de novo. 

E para adicionar a isso, tivemos o cartaz para os fãs segurarem em que era possível se ler algo como “nos encontramos de novo como havíamos prometido”.

As 3 horas de show, com longas conversas com o público, contando como estavam felizes e explicando um pouco sobre as músicas que estavam apresentando até o último mend que teve um agradecimento individual para os fãs e a todos que trabalharam duro para que o concerto existisse foi incrível.


fonte: NCT127 Twitter oficial @NCTsmtown_127

Termino dizendo que valeu cada centavo e foram centavos caros. :)

O show transmitido teve o valor por volta dos 250 reais (U$40 e uns quebrados) um preço bem salgado na verdade, porém eu compreendo o valor, tanto pela estrutura física usada, como pelo trabalho de todos para que funcionasse e mais ainda, o valor para que a transmissão online custa, em equipamentos e pessoas.

Caro? Muito. Vale a pena? Se você tem esse valor para gastar, eu acredito que vale muito sim.

Não vou ser hipócrita e dizer que você deveria gastar valores assim se você não tem, porque mesmo um ingresso de show presencial pode e é caro. Ainda mais no Brasil.

E como eu disse, ver um show online é uma outra experiência, totalmente diferente de se ver do que um show presencial. 



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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Com um álbum doce como pêssego, KAI do EXO fez seu comeback de forma impecável

 O main dancer do EXO, KAI, fez seu primeiro comeback solo no dia 30 de Novembro e não fez menos do que deixar um gosto doce em nossos corações.

por Torya 10-12-2021
fonte: Twitter oficial do EXO @weareoneEXO

No dia 30 de novembro tivemos o primeiro comeback solo do KAI, integrante do EXO, com o mini álbum intitulado “Peaches” e seu single de mesmo nome que fez a escritora aqui ter um leve (enorme) surto, tanto com os visuais quanto com a letra. 

E se você leu ela sabe muito bem do que eu estou falando, mas não estou aqui para discutir sobre isso e sim sobre o mini álbum de seis músicas que se inicia com a faixa título “Peaches” e me tirou da realidade.

Com músicas sentimentais e dançantes em todos os sentidos possíveis, o mini álbum me deixou uma sensação maravilhosa quando terminei de ouvir. Como se tivesse ouvido anjos cantarem.

Eu sou apaixonada por artistas que conseguem se usar de diversas formas de impostação de voz em suas músicas e assim conseguem criar texturas vocais diferentes para cada parte diferente das suas músicas e criar músicas diferentes entre si.

O KAI me apresentou isso com o contraste entre “Vanilla” e “Domino”.

A sensação de se perguntar “como que essa pessoa consegue fazer músicas tão diferentes em um mesmo álbum?" Foi uma pergunta constante.

Com diversos gêneros usados (traço clássico do K-Pop, e do próprio Pop mesmo, mas eu sinto que isso é muito mais forte e escancarado no K-Pop), a única coisa que não me surpreendeu foi que como dançarino eu não esperaria menos do KAI em relação a músicas dançantes. 

E foi uma expectativa alcançada.

Mas eu continuo me surpreendendo com o tom de voz desse homem, mas aí me lembro que ele é um artista da SM Entertainment, e mesmo que ele não seja um dos vocalistas principais em seu grupo ele sabe cantar.

É uma ‘skill’ básica para qualquer artista da SM.


MINHA ESCOLHA MUSICAL


“Domino”.

Eu ando bem direta nas minhas escolhas ultimamente, apesar de que eu tendo a ser bem decidida com as minhas escolhas, se a música me prende de primeira ela é minha escolha.

Ouvindo esse álbum eu até pensei que “Vanilla” poderia ser uma possível escolha por sua ambientação etérea e sentimental, mas “Domino” não me deixa outra escolha.

Como alguém que cresceu dançando hip-hop a batida da música me trouxe uma nostalgia incrível e eu não poderia deixar isso passar batido.


CONCLUSÃO


O KAI é um artista completo definitivamente. 

O álbum me conquistou com as diversas faces que o ele pode tomar como artista e a produção incrível com todas as cores de uma paleta bem específica.

Eu sei que sempre falo sobre cores em música e não é só uma metáfora, mas também não é sinestesia, tem uma ótima explicação na verdade:

Muitas vezes artistas escolhem gêneros e subgêneros que são MUITO contrastantes e abrem um ‘leque de cores’ com as sonoridades que trazem em um mesmo trabalho.

Mas às vezes, como é o caso do KAI com o mini álbum de “Peaches”, as músicas por mais diferentes que sejam e por mais que tenham texturas vocais diferentes vindo do KAI, todas as músicas tem uma ‘vibe’ similar de alguma forma.


Digo isso da melhor forma possível. A personalidade dele está ali e ela aparece de diversas formas e isso é o mais interessante.


E é aqui que eu quero chegar, quando se fala em sonoridades existem uma gama enorme de possibilidades e escolhas, mas quando um artista escolhe trazer certas similaridades, mesmo com escolhas contrastantes, é quando ele está em ‘sua própria paleta de cores’


(Ou talvez seja só mais uma brisa minha de artista de multi facetas) 


E para terminar esse longo texto vou apresentar as notas que eu dei para a música título, que ganhou um 4/5 e o álbum um 9/10 por tudo o que eu disse em todos os parágrafos acima.



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SNEAKERS é completamente descolada do resto do trabalho e isso me incomodou muito.

 Uma critica mini-album Checkmate do ITZY por Torya Zanella 26-07-2022   Uma música título fraca com um potencial já foi entregue por elas. ...