sexta-feira, 22 de outubro de 2021

As festividades de Drunk-Dazed não viveram para ver Tamed-Dashed

O grupo Enhypen de 7 membros da Belift Lab não trouxe singularidades com seu novo comeback do dia 12 de outubro decepcionando depois do hit de drunk-dazed de abril desde ano

 por Torya Zanella; 22-10-2021

fonte: Twitter oficial @BELIFTLAB 

O grupo masculino Enhypen fez seu segundo comeback coreano no dia 12 de Outubro com o mini álbum “DIMENSION:DILEMMA” e apesar desta escritora ter demorado para dar uma opinião sobre o grupo rookie, praticamente 10 dias depois, estou eu aqui para dizer que toda a hype e expectativas que eu criei com “Drunk-Dazed” não foram atendida.


A título “Tamed-Dashed” me soou mediana, eu poderia esperar uma música igual vindo da maioria dos grupos masculinos da quarta geração, nada fora de um grande padrão. Não teve momento algum que me fez parar e pensar “Uau, esse é o Enhypen”.


3 de 5 para a música título.


Boa, bem produzida, escolha interessante de lançar uma música com vibes de verão quando na coreia eles ja estao no inicio do outono. Mas infelizmente a música não despertou muitas emoções em mim. A maior parte do mini álbum na verdade.


Por diversas vezes tive de voltar a música, ouvir de novo, pois ou tinha me perdido ou me desinteressado. De novo, eu poderia facilmente esperar as mesmas músicas de qualquer outro grupo. Isso me fez questionar, o que é o som do Enhypen?


Apesar disso, o grupo se mantém consistente quanto a certos formatos estruturais, álbuns com ‘Intro’ e ‘Outro’ narrados em inglês pelo integrante Jake, australiano, e todas as músicas títulos com nomes duplos separados por um hífen.


Acredito eu que, da minha provável ignorância com os assuntos mais a fundo do grupo, se deve pelo fato do nome do grupo ter alguma relação com os hifens. Estou aberta a discussões sobre isso.


Neste mini álbum acredito que teremos um repackage, pois a última música não se chama ‘Outro’, e sim ‘Interlude’. Uma segunda edição ou repackage como full album é de se esperar provavelmente.


E antes de dizer qual a minha escolha para esse projeto do rookie debutado em 2020 com seus 7 membros devo dizer que “Just A Little Bit” merece um lugar de honra, senti que os vocais nesta faixa foram bem trabalhados.


MINHA ESCOLHA MUSICAL:


Agora para a minha escolha eu cheguei a cogitar “Attention, please!” como a minha favorita, mas algo na sua mixagem me deixou incomodada. Talvez a guitarra distorcida nos refrões, por ter uma frequência auditiva muito próxima as frequências da voz humana me deixou confusa. A guitarra distorcida estava muito alta na mixagem.

Por essa pequena questão eu escolhi “Blockbuster”.

A pegada rock (assim como “Attention, please!”) me chama muito a atenção, e talvez pelo feat com o Yeonjun do Tomorrow by Together (do mesmo conglomerado de empresas, Hybe Labels) trouxe um fio do que é o TXT com suas guitarras e vibe rock, emocore, e uma melhor distribuição das seções musicais e de todos os instrumentos.

Senti que a música tinha mais espaço. Com isso digo que cada coisa tinha seu lugar e ninguém se despontava desnecessariamente da composição e menos ainda se sobrepondo a outros elementos.

CONCLUSÃO:

Minha conclusão geral vem com palavras não muito agradáveis de que provavelmente alguém na produção (talvez) tenha calculado algo errado, a mixagem, disposição das músicas no álbum, uma música de verão no outono, trabalho de vocais. Não sei, por vários momentos eu me senti como se estivesse ouvindo uma ‘salada mista’ onde os ingredientes não se conectam.

A música título me soou básica e mediana, ganhando um 3 de 5 e para o álbum como um todo 6.5 de 10. E apenas reforço que é mais pelo fato de nada ter sido extremamente criativo ou novidade, do que pela qualidade, apesar de que poderia descer a nota pelas minhas observações técnicas, porém como compositora eu mesma já cometi tais equívocos antes.

Ou talvez eu deva esperar o próximo comeback e morder a minha língua, isso pode muito bem acontecer, mas uma coisa é certa:

Eu não sei qual é o som do Enhypen, não senti traços de consistência musicais, pouquíssimas coisas me chamaram atenção, tiros para lados demais e pouca definição, também não senti nada que se despontou de forma intrigante e digo facilmente que “Drunk-Dazed” foi bem melhor.


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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

AESPA vieram selvagens com suas escolhas musicais

 O grupo novato Aespa fez seu comeback dia 5 de outubro com seu primeiro mini álbum trazendo uma nova face para o K-Pop

por Torya/ 08-10-2021
fonte: Twitter oficial do @aespa_official

         O grupo rookie (novato) Aespa fez seu comeback nesta terça feira dia 5 de outubro com seu primeiro mini álbum chamado “SAVAGE”. O quarteto que já tinha apresentado três singles desde o debut chegou com um mini álbum de 6 músicas todas dentro ou inspiradas na corrente de Hyperpop.

O grupo já tinha mostrado que trabalharia com sons experimentais e o uso do estilo Hyperpop para um grupo de K-Pop é relativamente novo. A faixa-título “SAVAGE” com mais de 30M de views no MV nas primeiras 24h pelo YouTube leva um 4.5/5 da escritora e o álbum como um todo um 7/10. Pelas razões de: serem músicas bem feitas, terem consistência nos trabalhos, tanto neste mini álbum, como dos single anteriores, porém são músicas muito carregadas e que fogem demais dos padrões. 

De formas inesperadas para um grupo de K-Pop, ainda mais para um que está em uma posição de destaque na mídia, o trabalho como um todo se apresentou consistente com suas experimentações. 

Algo relativamente raro para um artista ao estar em tal posição de destaque na indústria da música, mesmo que o próprio estilo, K-Pop, já tenha se mostrado adepto de novidades e transformações em como consumimos música (mas isso não é uma discussão para uma crítica e sim um post somente para tal).

Depois de algumas pesquisas, porque a escritora não conhecia o estilo Hyperpop (mesmo que ela já tivesse ouvido e até tinha algumas músicas salvas na playlist), a constatação de que o estilo utilizado em todo o álbum de uma forma ou de outra, é mais do que conveniente para as garotas do Aespa. 

Com referências Eletrônicas, do Hip Hop e de Dance Music que levam o Pop ao extremo do gênero, a escolha pelo Hyperpop no álbum “SAVAGE” como primeiro trabalho mais longo do grupo caiu como uma luva. 

Juntando com o que se mostrou uma prática típica do grupo de subverter a estrutura formal de uma canção de Pop, a utilização de momentos musicais contrastantes entre si e um conceito de grupo baseado em um metaverso onde tecnologia e vida cotidiana se cruzam, eu não poderia imaginar um caminho diferente para as garotas que ainda vão completar seu primeiro ano de debut.

O ar futurista e carregado do álbum trazendo músicas derivadas do uso do Hyperpop refletem perfeitamente o conceito do grupo. Garotas ligadas ao mundo virtual que tem até seus próprios avatares para interação com o virtual e o mundo real.

A faixa-título com sua estrutura formal (estrofes, refrão e ponte) não segue o padrão de uma canção pop e sim, novamente, uma estrutura um pouco diferente como já usado pelo grupo em “Next Level”

A influência Hyperpop pode ser percebida não apenas pelos usos de sons distorcidos e metálicos como pelo falo da música ser muito carregada e até repetitiva em certos momentos.

O álbum é bom, bem produzido e interessante, ainda mais pela escolha de um subgênero que não é muito usado nessa indústria e por esse fato mesmo causa grande desconforto e estranhamento. 

E assim como ela causa muito desconforto no início por ser algo diferente, depois de se ouvir algumas vezes, não apenas a faixa título, todo o álbum passa uma sensação de cansaço. 

É informação demais para apenas 6 músicas.


ESCOLHA MUSICAL: 


Mas mesmo assim o álbum conseguiu um lugar no meus favoritos, a estética metálica e barulhenta me agradam, mesmo que cansem por vezes. Não passaria o dia com ele no repeat.

Fiquei várias horas tentando escolher uma dentre as 6 para ter como favorita do álbum, mas acredito que desta vez não consiga escolher uma. Então falarei da que mais me chamou atenção nesse álbum.

“Lucid Dreams” foi a minha escolha, como boa pessoa que anda apaixonadíssima por vocais, a última música do álbum traz um enfoque maior aos vocais das garotas. O álbum todo provou que elas podem cantar e fazer rap e trabalham muito bem suas extensões vocais. 

Mas quando “Lucid Dreams” fala sobre estar perdido em um sonho, numa pessoa como sonho, e não conseguir parar de amar ela, com vocais em harmonia que soam quase como uma música de ninar e me lembraram das diversas vezes em que me peguei sonhando acordada. Como em um sonho lúcido. Eu não precisei pensar duas vezes antes de escolher ela.


CONCLUSÃO:


O primeiro mini álbum do girl group rookie da SM Entertainment, Aespa, traz um conceito futurista com sua pegada Hyperpop, que por si só é a própria ideia de levar os limites do Pop ao seus extremos, nada novo vindo da empresa que sempre traz alguma novidade em cada novo debut de grupo.

“SAVAGE” teve diversas entradas em charts apesar de sua sonoridade diferente para o estilo K-Pop, tanto o álbum quanto o single de mesmo nome, mostrando que o tão aguardado trabalho das novatas tem seus admiradores. 

Essa escritora sendo uma deles dando uma nota de 4.5/5.

E pessoalmente eu estou apaixonada pelo trabalho das garotas, porém sei que não é o tipo de música para qualquer pessoa e por essa razão dou 7/10 para o álbum. Ele é bem produzido e consistente, mas não é para qualquer ouvido.

No geral estou extremamente intrigada pelo caminho que as garotas do Aespa caminharão e se você, leitor, também se interessa por sonoridades que subvertem os padrões e gosta de girl groups, Aespa é o grupo para você.


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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

ITZY nos deixou Loucos de amor

ITZY retornou com seu primeiro álbum completo e nos deixou malucos com seu charme e atitude

 por Torya/ 04-10-2021

fonte: Twitter oficial do ITZY @ITZYofficial

ITZY, o grupo feminino da JYP Entertainment, fez seu comeback na sexta-feira, 24 de setembro, com seu primeiro álbum completo "Crazy In Love", ganhando uma nota 8 de 10 pelas canções intensas e cativantes enquanto representam os sentimentos de sua geração em relação ao amor.

Mostrando o quão poderoso o grupo é com canções inspiradoras, muitos raps e com músicas intensas e cheias até as mais melódicas e alegres, é possível ver o quanto o grupo merece o título de artista emergente.

O quinteto formado em 2019 voltou com um álbum de 16 canções, 9 das quais são novas, uma versão em inglês da faixa-título e as últimas 6 como instrumentais para todas as faixas-título, desde a estreia até a deste álbum.

O álbum focado na juventude, como as garotas em seus 20 anos, mostra muito bem quem são elas. Não escolhendo apenas um conceito como 'girl crush' ou 'fofo', as garotas vem com os dois, falando sobre serem elas mesmas e não se importarem com críticas. Tema usado pelas garotas desde a estreia, na verdade.

"LOCO" como a faixa-título carrega a força do grupo, com uma atitude e batidas dançantes e nessa atmosfera poderosa as garotas cantam sobre como esse amor as deixava "meio" loucas de amor, como diz a letra. O som com traços característicos do grupo leva linhas de baixo compostas por sons de metais, algumas guitarras distorcidas e por alguns momentos uma melodia com timbre de instrumento indiano, como notado por esta escritora.

A segunda música promocional, "SWIPE", carrega um clima mais leve, mas bastante confiante, já que falam em ‘passar para a próxima’ e estarem de “saco cheio” de alguém que não se importa com você. A música carrega baixos mais presentes, focada no rap e com um sample distorcido realmente interessante no final do refrão.

Com canções muito dançantes e visuais intensos e coloridos, o MV de "LOCO" com uma paleta bem rosa contrasta um conceito girl crush e uma coreografia que me deu vontade de aprender no mesmo dia, e a tendência de dança TikTok para o MV de "SWIPE" com as diversas transições na edição, assim como o recurso bem conhecido do aplicativo, tem uma vibe jovem e refrescante até. Mostrando que as cinco são dançarinas incríveis, para vários estilos.

Com sons fortes que às vezes têm muita informação para uma única música, as músicas jovens e alegres trazem temas sobre amar, curtir a vida e ter confiança em si mesmas, temas recorrentes na discografia do girl group.

Um álbum que transmite muito bem as emoções de um jovem em seus primeiros 20 anos, a mesma faixa de idade das cinco garotas; A faixa título teve em seu primeiro dia de exibição no YouTube mais de 11 milhões visualizações e várias entradas em charts tanto coreanos quanto ao redor do mundo do grupo.

Provando que o grupo continua forte e consistente, comeback atrás de comeback.


MINHA ESCOLHA DE MÚSICA:


Pessoalmente eu me surpreendi com a minha escolha novamente, depois de ouvir diversas vezes durante alguns dias tive quase certeza que poderia fazer um highlight em “#Twenty” ou talvez em “Gas Me Up”,  mas novamente acabei escolhendo a única balada do álbum. 

Depois de ouvir com calma e com as letras em mãos, “Mirror” vai levar a minha escolha pessoal. Os vocais das garotas são incríveis, eu sou fraca pelas meninas do ITZY fazendo rap, acredito que elas tem muito potencial para desenvolver, mas ver essas meninas cantando melodias intensas em uma música sobre sonhos e esperança como se para uma versão mais novas delas mesmas acertou meu coração em seu ponto fraco.


CONCLUSÃO:


O álbum segue uma linha temática costumeira, uma sonoridade que teve algumas novas tentativas de sons e timbres, mas manteve consistência nos traços de personalidade do grupo. 

Com uma faixa título em conceito girl crush, se o ouvinte/leitor gosta de girlgroups de K-Pop deve com toda certeza acompanhar as garotas do ITZY, e caso o ouvinte gosta de um estilo mais “fofo” as meninas tem algumas b-sides interessantes também. Vale dar uma chance.

Pela consistência, sonoridade e técnica, “Crazy In Love” do ITZY tira de mim uma nota 8/10 e a música título “LOCO” um 4.5/5, entrando na minha lista de favoritas e “SWIPE” um 3.5/5.

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SNEAKERS é completamente descolada do resto do trabalho e isso me incomodou muito.

 Uma critica mini-album Checkmate do ITZY por Torya Zanella 26-07-2022   Uma música título fraca com um potencial já foi entregue por elas. ...