segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Sem limites para o Monsta X, correram em direção à sua versão 2.0

 O álbum NO LIMIT trouxe uma nova versão do Monsta X, com mais agressividade em sua faixa título e em uma versão mais madura dos integrantes.

por Torya Zanella 29-11-2021

fonte: Twitter oficial @OfficialMonstaX

Na quinta-feira dia 18 de novembro o grupo masculino de K-Pop Monsta X fez seu comeback com o álbum “NO LIMIT”. O sexteto, que por motivos de o líder estar servindo o exército, fez seu comeback com a música “Rush Hour” com os cinco membros ativos trazendo uma novidade interessante para a sua tão conhecida música de marca registrada.

O grupo, formado em 2016, este mês fez seu comeback com um álbum de sete músicas e muita atitude. Com uma nova roupagem de músicas eletrônicas bem pesadas, eles trouxeram um ‘peso’ a mais para as conhecidas músicas intensas e agressivas dos títulos do grupo.

“Rush Hour” teve um grande impacto em mim, que mesmo já conhecendo o sim do grupo a um bom tempo, não estava esperando pela intensidade com que essa faixa-título veio. Intensa e agressiva com um MV com diversas referências de cowboys e velho oeste, além de 'velocidade' e várias referências a carros e corridas.

A título já começa com uma ambientação com o assobio 'macabro' que logo se transforma em uma música de base distorcida e versos intensos dos rappers, os cantores trouxeram novas cores de voz com tonalidades de agressividade, das notas graves até as agudas.

O álbum como um todo segue com músicas intensas e um grande toque de sonoridades eletrônicas, com letras sobre amor, confiança, passar tempo íntimos com a pessoa amada, relacionamentos intensos que talvez não sejam tão bons, mas a escritora está muito feliz com a forma que o grupo trouxe conceitos e letras mais maduros. 

O grupo me surpreendeu com a intensidade levada a outro nível. Sete músicas diferentes de si, mas todas contendo os traços conhecidos do grupo, todas muito intensas nas emoções que se propõem.

Versos de rap muito consistentes, das utilizações de flow as cadências e conteúdo, os rapper do Monsta X não são o seu típico rapper de K-Pop e os cantores são impecáveis em suas próprias texturas.

Nota extremamente pessoal: com os membros ativos a distribuição de linhas foi interessante e de um tempo para cá eu senti que a voz única de cada membro está sendo mais bem trabalhada.

Não tenho muito mais a dizer a não ser que estou surpresa com o trabalho e em amores, facilmente um trabalho que ocupa um dos lugares altos na minha lista.


MINHA ESCOLHA MUSICAL

“Mercy.”

Sem rodeios, a música me conquistou nas primeiras notas e me manteve interessadíssima até a última delas. 

E me fez ouvir ele por uma hora seguida sem pausas e sem exageros.

Uma música intensa, meio melancólica, definitivamente dramática. Um grito de ajuda para um amor que já não dava mais certo.

“Me lembrou de alguns anos atrás…”


CONCLUSÃO


A minha conclusão desse álbum é de que o Monsta X consegue sempre se superar, já tive vezes em que não consegui gostar das músicas, ou as faixas-título me davam agonia, mas sempre com músicas muito intensas.

As faixas-título do Monsta X tendem a ser agressivas e as baladas sempre melancólicas. Além das alegres com um toque de bubblegum pop que eu não escutei nesse álbum.

No fim, no geral, me surpreendeu.

8.5/10 para o álbum, porque eu me surpreendi com a forma como trouxeram coisas novas, mas sem perder a essência deles. A faixa-título leva um 4.5/5 porque, como eu afirmei no vídeo de reação no YouTube, o Monsta X resolveu ser uma versão 2.0 deles mesmos.

E vou terminar falando de novo que o conceito mais maduro, até porque o público alvo do grupo é mais velho, me deixou muito alegre. 



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